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ANDRÉ CARVALHO

É arquiteto e urbanista; doutor e mestre em Arquitetura pelo PROARQ/FAU/UFRJ; especialista em sociologia urbana pela IFCH/UERJ; professor adjunto do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da ESDI/UERJ; professor do Programa de Pós-Graduação em Design – PPDESDI/UERJ; e vice-diretor da Escola Superior de Desenho Industrial da UERJ. É líder do grupo de pesquisa Cultura Urbanismo Resistência Arquitetura - CURA, certificado pelo CNPQ/UERJ, e desenvolve pesquisas sobre arquiteturas autóctones, a função social do arquiteto e os atravessamentos contemporâneos entre arte e arquitetura. No campo das artes visuais, atua com expografia e desenvolve investigações sobre exposições de arte contemporânea e interferências urbanas.

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AUGUSTO IVAN FREITAS PINHEIRO

É arquiteto e estudioso em urbanismo e preservação do patrimônio cultural da cidade do Rio de Janeiro. Publicou diversos livros, entre eles: "Encantos do Rio", "Barra da Tijuca: A construção do lugar", "Rua do Lavradio", "Lagoa Rodrigo de Freitas", "Porto do Rio: Construindo a Modernidade" e "Rio: 360°". Na prefeitura do Rio de Janeiro, ocupou os cargos de subprefeito do Centro, entre 1993 e 2001, e de Secretário de Urbanismo, entre 2006 e 2008, entre outros. Foi um dos responsáveis pela concepção do Corredor Cultural, projeto de preservação e revitalização do Centro do Rio de Janeiro.

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BARBARA COPQUE

É fotógrafa desde pequena, é pós-doutora em Antropologia e utiliza a fotografia em seus estudos sobre violência institucional. Participa do coletivo Negras[fotos]grafias, já publicou livros e artigos, realizou ensaios fotográficos, vídeos etnográficos e integrou exposições individuais e coletivas. Atualmente é professora adjunta na UERJ e coordena o Núcleo de Estudos Visuais em Periferias Urbanas, participando também do grupo Afrovisualidades.

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CADU

É artista plástico e professor do Departamento de Artes e Design da PUC-Rio, onde também coordena o Laboratório Interdisciplinar em Natureza, Design e Arte - LINDA. Sua prática é marcada por uma abordagem transdisciplinar, com performances, instalações, desenhos, pinturas, objetos, esculturas, vídeos, fotografias e colaborações em produções teatrais. Suas obras são influenciadas por sistemas, processos coparticipativos, diluição de autoria, tempo e circularidade, celebrando a relação entre o homem e a natureza, o racional e o instintivo, o caos e o rigor, a solidão e a coletividade.

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GABRIELA DE MATOS

É arquiteta e urbanista, graduada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC Minas, em 2010. Premiada como Arquiteta do Ano 2020 pelo IAB RJ. Em 2016, especializou-se em Sustentabilidade e Gestão do Ambiente Construído pela UFMG. Mestranda do Diversitas - Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. É fundadora do projeto Arquitetas Negras que atualmente mapeia a produção de arquitetas negras brasileiras. Pesquisa o racismo estrutural e suas influências no planejamento urbano e na arquitetura contemporânea produzida em África e sua diáspora. Entre outros, propõe ações que promovem o debate de gênero e raça na Arquitetura como forma de dar visibilidade à questão. Assina o editorial da Revista Arquitetas Negras vol.1, a primeira publicação feita por arquitetas negras no Brasil. Primeira vice-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil no departamento de São Paulo (IABsp).

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GABRIELA GAIA

É professora da Faculdade de Arquitetura da UFBA; arquiteta e urbanista formada pela UFES; mestre e doutora pelo PPGPAU/FAUFBA, onde integra o Grupo de Pesquisa Lugar Comum (PPGAU/FAUFBA) e coordena o Grupo de Estudos Corpo, Discurso e Território. Seus trabalhos versam sobre as narrativas, histórias, memórias e epistemologias produzidas sobre a cidade e seus apagamentos, aproximando-os do debate étnico-racial e de gênero. Em 2017, venceu o Prêmio de Teses da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional, com um trabalho intitulado "Corpo, discurso e território: Cidade em disputa nas dobras da narrativa de Carolina Maria de Jesus". É também integrante da Coletiva Terra Preta.

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HELENA SEVERO

É advogada (PUC-Rio) fez mestrado em Ciências Sociais no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Ocupou diversos cargos de gestão em equipamentos públicos, entre eles o Museu da República e a Fundação Biblioteca Nacional, e atualmente é diretora da Casa França-Brasil. Foi secretária de Cultura do Rio na década de 1990, quando criou e implantou projetos como a Rede Municipal de Teatros, o Sistema Integrado de Bibliotecas Comunitárias, O Museu da Cidade, o Centro de Artes Hélio Oiticica, as Lonas Culturais, a distribuidora RioFilme, os centros culturais Laurinda Santos Lobo, José Bonifácio, Parque das Ruínas, a coleção Perfis e Cantos do Rio e o Programa de Apoio e Dança Contemporânea. Em 1999 assumiu a Coordenação Nacional da Mostra do Redescobrimento – Brasil 500 Anos, em São Paulo. Em 2001 foi convidada para retornar ao Rio na condição de Secretária Estadual de Cultura, cargo que exerceu até assumir a Presidência da Fundação Theatro Municipal do RJ, em 2004.

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JOÃO PAULO QUINTELLA

É doutorando em História da Arte e Arquitetura pela PUC-Rio; mestre em processos artísticos contemporâneos pela UERJ; curador, entre outros, dos projetos Permanências e Destruições (RJ), Remanso (Funarte, Brasília), Céu Aberto (Vila Autódromo- RJ), e Suposto Sul - Suposto Norte, em parceria com Michelle Sommer (Cafuné, Berlim). Pesquisa as relações entre arte, espaço e experiência e, atualmente, coordena o programa de intercâmbios culturais da Fundação Suíça Pro Helvetia no Brasil. Integrou a equipe de curadoria e pesquisa da Casa França-Brasil durante a gestão de Marcelo Campos. Já escreveu para Select, Edições Sesc São Paulo, Bazar Arte e Canal Contemporâneo.

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JOCELINO PESSOA

É produtor cultural com foco em artes visuais e especialista em cultura e educação pela FLACSO Brasil. Morador da Zona Oeste do Rio, desenvolve exposições, projetos educativos e publicações vinculados a instituições culturais públicas e privadas. Iniciou sua carreira no Centro de Artes Visuais da Funarte, em 2006, onde foi produtor executivo do Programa Rede Nacional Artes Visuais e colaborou na primeira edição do Prêmio Marcantonio Vilaça. No Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, instituição da qual passou a fazer parte em 2008, idealizou e coordenou, entre outros projetos, o I Encontro de Agentes Culturais da Zona Oeste e a primeira edição do Programa Casa B Residência Artística. Ainda no Museu, organizou importantes exposições nacionais e internacionais e foi curador assistente da mostra “Arthur Bispo do Rosário: a poesia do fio”, realizada no âmbito do Festival Europalia (Bruxelas/BE). Como profissional independente, produziu, entre outras, a mostra “Narrativas Poéticas - Coleção Santander Brasil” e foi contemplado no Rumos - Itaú Cultural (2018-2019) com o projeto “Brígida”, de organização da obra audiovisual da artista Brígida Baltar. Atualmente também é assessor de artes visuais do Sesc Nacional.

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JOICE BERTH

É arquiteta e urbanista formada pela Universidade Nove de Julho; especialista e pesquisadora independente em direito à cidade, relações raciais e de gênero; psicanalista em formação; escritora e autora do terceiro livro da Coleção Feminismos Plurais. Participou de feiras literárias pelo Brasil, como FliP, Flup, Flica e Bienal do Livro de São Paulo e do Rio de Janeiro, com todos os livros esgotados após as respectivas mesas. Participou da curadoria da exposição “Casa Carioca” (Museu de Arte do Rio, 2020); foi jurada no Prêmio de Arquitetura do Instituto Ruy Ohtake/Akznobel, na Premiação Institutos dos Arquitetos do Brasil e do Prêmio Marie Claire/Avon para práticas contra a violência doméstica. Atualmente é colunista mensal da Revista Elle Brasil e participa da Coleção Ensaios sobre a Pandemia, da Editora Todavia, com o tema Violência de Gênero. Foi uma das homenageadas na Lavagem da Madeleine em Paris pelo coletivo Mulheres da Resistência.

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MARCELO CAMPOS

Nasceu, vive e trabalha no Rio de Janeiro. É professor associado do Departamento de Teoria e História da Arte do Instituto de Artes da UERJ; curador-chefe do Museu de Arte do Rio; e doutor em artes visuais pelo PPGAV da Escola de Belas Artes/ UFRJ. Desenvolveu tese de doutorado sobre o conceito de brasilidade na arte contemporânea e possui textos sobre arte brasileira publicados em periódicos e catálogos nacionais e internacionais. Curador das exposições “Casa Carioca”, em co-curadoria com Joice Berth (Museu de Arte do Rio - MAR, 2019); “À Nordeste”, com Clarissa Diniz e Bitu Cassundé (SESC 24 de maio, 2019); “O Rio do samba: resistência e reinvenção”, com Evandro Salles, Nei Lopes e Clarissa Diniz (Museu de Arte do Rio - MAR, 2018); “Bispo do Rosário, um canto, dois sertões” (Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea, 2015); entre outras. É também autor do livro “Escultura Contemporânea no Brasil: reflexões em dez percursos” (Editora Caramurê, 2016).

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MAURÍCIO HORA

É fotógrafo quilombola do Quilombo Pedra do Sal e líder comunitário da favela Morro da Providência, nascido no Rio de Janeiro. A história de vida de Maurício foi retratada no livro “Morro da Favela”, ilustrado por André Diniz e publicado em 5 países. Realizou e/ou participou de diversos projetos e exposições, entre eles “Favelité”, na estação de metrô de Louxebourg (Paris/FR, 2005), Voyageurs festival internacional du livre & du film Saint-malo (França, 2014), “Morro da Favela”, na Casa Pau -Brasil (Lisboa, 2020) e "Casa Carioca", no Museu de Arte do Rio - MAR (Rio, 2020).
Maurício tem grande inserção em diversos veículos de comunicação e multimídia cabendo destacar o artigo, escrito em parceria com a urbanista Theresa Williamson, para o jornal americano “New York Times” sobre as remoções de moradores nas favelas cariocas durante as obras para as Olimpíadas, entrevista para o site Reuters e ainda aparições em filmes como “Casas Marcadas (Marked Homes)” e “5x Pacificação” entre outros.

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PATRÍCIA OLIVEIRA

É graduada em arquitetura e urbanismo pelo Centro Universitário Augusto Motta (2017), tem experiência na área de arquitetura e urbanismo com ênfase em antropologia urbana e habitação de interesse social, atuando principalmente nos seguintes temas: arquitetura popular, direito à cidade, patrimônio cultural, favelas e periferias urbanas. Identifica-se como A Favelada Arquiteta e desenvolve o projeto Casa da Lala em Manguinhos, Zona Norte do Rio de Janeiro.

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PATTI ANAHORY

É arquiteta pela Boston Architectural College e mestre em Arquitetura pela Princeton University, ambas instituições norte-americanas. Em 2000, recebeu o Rotch Traveling Scholarship, tornando-se a segunda mulher a ser premiada em 113 anos de concurso e a primeira laureada a escolher viajar para a África Subsaariana. Co-fundou o coletivo de arte interdisciplinar XU: Collective, que atualmente é um ateliê profissional que propõe uma compreensão crítica das dinâmicas urbanas, arquitetura e estudos intermídia. Participa este ano da 17ª Exposição de Arquitetura da La Biennale di Venezia e foi convidada para ser curadora do único evento de arquitetura no projeto África 2020.

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RAQUEL ROLNIK

É urbanista e arquiteta, é professora titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Foi diretora de planejamento da Secretaria Municipal de Planejamento de São Paulo (1989-92), secretária nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades (2003-07) e consultora de cidades brasileiras e latinoamericanas. Entre 2008 a 2014 foi relatora especial da ONU para o Direito à Moradia Adequada. Atuou como colunista de urbanismo da Rádio CBN-SP, Band News FM e Rádio Nacional, e do jornal Folha de S.Paulo, mantendo hoje coluna na Rádio USP, UOL e em sua página raquelrolnik. É autora, entre outros, de “A cidade e a lei: legislação, política urbana e territórios na cidade de São Paulo” (1997), “Guerra dos lugares: A colonização da terra e da moradia na era das finanças” (2016) e “Territórios em Conflito - São Paulo: espaço, história e política” (2017).

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SALLISA ROSA

É natural de Goiânia (GO), atualmente vive no Rio de Janeiro. Sua prática circula entre fotografia e vídeo, mas também passa por instalações e obras participativas, atuando com experiências intuitivas, ficção, identidade e natureza. É formada em jornalismo, mestre em criação e produção de conteúdo audiovisual.

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TANIA QUEIROZ

É artista, arquiteta e educadora, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Doutoranda e mestre em arte e cultura contemporânea pela UERJ, foi coordenadora da Casa França-Brasil (2016-2017); coordenadora de ensino da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (2007-2016); professora substituta no Instituto de Artes da UERJ (2005-2007); e, desde 2010, é professora de artes da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro. Participa desde 1992 como coordenadora e educadora em programas educativos de instituições como Paço Imperial, Casa França-Brasil, Museu do Açude, Casa de Cultura Laura Alvim, além de ser consultora em mediação cultural no SESC Departamento Nacional desde 2019. É editora executiva da Revista Concinnitas, do Instituto de Artes da UERJ. Coordenou a publicação dos Cadernos EAV entre 2009 a 2013; publicou em 2014 “O mundo é mais do que isso: mediação e a complexa rede de significações da arte e do mundo”, com Maria Tornaghi e Cristina de Pádula. Coordena a Escola Sem Sítio desde 2017.

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WILLIAM BITTAR

É arquiteto graduado pela FAU-UFRJ (1978) e livre docente em arquitetura (1996), lecionou desde 1980 em faculdades de arquitetura públicas e particulares no Rio de Janeiro, como a própria FAU-UFRJ, por 37 anos, no Departamento de História e Teoria. Autor de pesquisas e projetos de restauração e revitalização do patrimônio cultural, coordenou equipe multidisciplinar para a realização do Inventário Nacional de Bens Imóveis – Sítios Urbanos (Paraty, 2002). É consultor, palestrante, coautor de livros e de diversos artigos e entrevistas em periódicos, com participação regular em congressos e seminários sobre Patrimônio Cultural e Arquitetura no Brasil.

Imersões * Arte e Arquitetura